quinta-feira, 25 de junho de 2020

Paulo Kronemberger: Duas publicações


Paulo Kronemberger: Jogo Certo

Paulo Kronemberger (1940-2011), artista plástico, escritor, ufólogo..., um velho amigo que surpreendeu a todos ao morrer um pouco no dia 10 e outro pouco no dia 11 de Agosto de 2011. Eu o conheci em Brasília-DF, num evento de Ufologia, onde além de palestrante, estava expondo suas pinturas fantásticas. Ficamos muito amigos e, no decorrer dos anos, o entrevistei algumas vezes para jornais e revistas. Enquanto eu era um jovem curioso do assunto e sonhava com outros mundos, acreditava em comunidades alternativas (ainda acredito!) e cooperativismo, e sempre que podia me juntava a outros malucos para ir cerrado adentro (ou afora) à caça de Disco Voador, sob o incomparável céu estrelado do Distrito Federal, Kronemberger já era um pesquisador respeitado. Na época ele estava lançando o livro de poemas Mensagens de Mundos da Galáxia 21 e eu cheguei a musicar alguns deles. É desta edição o poema Jogo Certo, que publiquei quando Paulo morreu e a republico agora, cinco anos depois.



J O G O   C E R T O
Paulo Kronemberger

não te preocupes nem pelo céu nem pelo inferno.
nem se algum dos dois existe,
nem se algo existe.
nem pela morte,
nem se com ela terminas.

faz da vida um jogo certo,
com trunfo marcado.
aposta na alma,
na eternidade, na tua imortalidade.

tira do baralho a morte.
sai da corda bamba da sorte.

faz da vida um jogo certo,
com trunfo marcado.
... se perderes, jamais ficarás sabendo ...
terás acabado


*
foto de Joba Tridente: Rainha da Noite
Itapoá. Páscoa. 2015.¹


Paulo Fernando Kronemberger (1940-2011), Fundador e Presidente da União da Força Objetiva (UFO), de Petrópolis-RJ, pesquisador dos mistérios da Ilha de Páscoa (Chile), foi idealizador de diversos eventos ufológicos, como 3º. Congresso Internacional de Ufologia; II Congresso Internacional de Ufologia; II Festival para o Homem do 3° Milênio; II Ciclo de Cursos Especiais para o Desen


volvimento do Corpo Mente e Espírito; Semana do Realismo Fantástico; Salão de Arte Mística/Mítica/Mediúnica, Salão de Arte e Pensamento Ecológico. Kronemberger é autor, entre outros, de Mensagens de Mundos da Galáxia 21 - Poemas Metafísicos, Mensagem para Gente das Estrelas. Dias antes de sua morte eu lhe enviei os estudos de capa que havia me pedido para o seu livro Emergência - você está preparado?


¹. NOTA: O cacto Selenicereus floresce uma vez por ano e a sua belíssima flor branca, de raro perfume, abre à noite e morre de manhã. Quando vi a Rainha da Noite desabrochar, de repente, fiquei tão encantado que corri pegar a câmera e nem me lembrei do flash..., por isso o tom amarelado da foto.

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A Ufologia perde dois homens que a ajudaram a se transformar no que é hoje


REVISTA UFO | EDIÇÃO 182 | outubro de 2011
Por Dentro da Ufologia Globalizada

A Ufologia perde dois homens que a ajudaram a se transformar no que é hoje

O luto tem rondado a Ufologia, levando de nosso convívio homens e mulheres que a ajudaram a construir com sólidos alicerces. Recentemente, a perda irreparável dos norte-americanos Wendelle Stevens e Zecharia Sitchin e dos brasileiros Irene Granchi e José Victor Soares causou imensa dor à Comunidade Ufológica Mundial. Sensação idêntica de vazio voltou em agosto com a notícia do falecimento, dia 11, de Paulo Fernando Kronemberger, e dia 21, de Budd Hopkins — homens que, de maneiras distintas, mudaram a forma como praticamos e entendemos a Ufologia. Graças a eles, a presença alienígena na Terra passou a ser mais conhecida, assim como as intenções de nossos visitantes se tornaram um enigma menos hermético.
 

 Kronemberger faleceu de infarto aos 71 anos em São Paulo. Ele era da segunda geração da Ufologia Brasileira, da qual se destacou por ter dado a ela um novo impulso nos anos 80 e principalmente 90. Controlador de voo aposentado, artista plástico, poeta e escritor, ele nunca foi exatamente um pesquisador do Fenômeno UFO. No entanto, o incremento que proporcionou ao tema foi algo que nunca se vira antes e poucas vezes se viu depois dele em nosso país. Fascinado por Ufologia e tendo vivido experiências pessoais, ao se aposentar Kronemberger se lançou na aventura obstinada de transformar o assunto em algo de conhecimento das massas. E assim realizou uma série de eventos de Ufologia por todo o Brasil que mudaram decisivamente a maneira como o tema era encarado.

Público superior a mil pessoas

Chamada de Semana do Realismo Fantástico, a série teve pelo menos 30 eventos que chegaram a atrair públicos superiores a mil pessoas em capitais de norte a sul. Foi dele também a organização da segunda e da terceira edições do Congresso Internacional de Ufologia, em 1983 em Brasília e 1986 em São Paulo, repetindo o extraordinário sucesso da primeira edição, de 1979, produzida pelo também saudoso general Alfredo Moacyr de Mendonça Uchôa. Ele trouxe ao Brasil nomes como J. A. Hynek, Richard Haines, J. J. Hurtak, Leo Sprinkle, Fábio Zerpa, Joaquim Fernandes, Virgílio Sanchéz-Ocejo e muitos outros.

Faleceram em agosto dois integrantes da Ufologia, um no Brasil e outro no exterior, que mudaram a forma como a praticamos e entendemos a presença alienígena na Terra. Graças a eles, trabalhando de maneiras distintas, o Fenômeno UFO passou a ser mais popular e as intenções de nossos visitantes, mais sondáveis.

Mas talvez um de seus maiores méritos, entre tantos, foi o de reconhecer e valorizar velhos talentos da Ufologia Brasileira, assim como descobrir e lançar novos nomes, ainda anônimos. Foi graças às suas ações que surgiram inúmeros ufólogos hoje conhecidos por seu trabalho no Brasil e exterior. Esse editor e o coeditor Marco Petit são bons exemplos. Nossas primeiras oportunidades de mostrar o que vínhamos fazendo, ainda em nossa pós-adolescência, nos foram dadas por Paulo Fernando Kronemberger em várias cidades do Brasil. Chegamos a fazer palestras, ainda com menos de 20 anos, para públicos imensos em Belo Horizonte e São Paulo — naquela época, apesar das atuais facilidades proporcionadas pela internet, os eventos tinham audiência consideravelmente maior do que os de hoje.

Kronemberger fez justamente aquilo que faltou aos pioneiros da primeira geração da Ufologia Brasileira: levar o assunto, já tão desenvolvido no país graças à qualidade do trabalho destes últimos, para o grande público, abrindo mentes e acordando a sociedade para a importância da presença alienígena na Terra. Ele teve uma de suas inúmeras poesias — escritas com inspiração espiritual ou alienígena, como acreditava — encerrando a novela Além da Vida, da Rede Globo, e seu marcante exemplo de vida seguirá inspirando os ufólogos brasileiros.

Mais do que a ponta do iceberg

Budd Hopkins faleceu em um leito de hospital de Nova York aos 81 anos, em decorrência de um câncer de fígado e suas complicações. Ele já vinha enfrentando problemas de saúde há anos — o que, no entanto, não o impediu de continuar seu trabalho de investigação das abduções alienígenas, que ele perscrutou como ninguém desde os anos 80. É graças a ele que hoje sabemos um pouco mais do que apenas a ponta do gigantesco iceberg que se esconde por trás desse mistério. Hopkins foi um dos primeiros a se dedicar à pesquisa dos sequestros e a nos mostrar o que representavam, quando ainda eram objetos de suspeita até mesmo por parte de ufólogos reconhecidos.

Não há a menor dúvida de que as abduções alienígenas não são uma simples experiência de raças curiosas, assim como é certo que os abduzidos são escolhidos por alguma razão específica, que ainda nos resta conhecer. Há um plano meticuloso por trás desse processo
— Budd Hopkins

Vencendo obstáculos naturalmente difíceis, especialmente o ceticismo, levou-nos a compreender que está em andamento um plano extremamente bem definido de aproximação de outras espécies cósmicas da Terra, e que o principal “sinal” desse processo são as abduções. Sua obra é enorme, porém dela se extrai, com destaque, os livros Testemunho Oficial [Educare, 1996] e Intrusos [Record, 1991] — este que serviu de base para a produção do filme homônimo Intruders [1992], popularizando as abduções clássicas e também as visitas de dormitório [Veja artigo nesta edição].

“Operário da Ufologia”

Fundador da Intruders Foundation, Hopkins também era artista plástico, hipnólogo, conferencista e escritor. Mas era, antes de tudo, um pensador que parecia sintonizado com o pensamento de nossos visitantes extraterrestres, porque suas conclusões sempre se provavam corretas. Ele esteve várias vezes no Brasil apresentando seu trabalho e demonstrando que progredia incessantemente em suas pesquisas, ano após ano. Era um homem que conhecia as abduções a fundo — e não apenas sua parte técnica, mas também, e principalmente, a humana. Hopkins tinha conexão com as testemunhas e sabia como ninguém interpretar aquilo que surgia nas hipnoses e em casos pesquisados sem ela. E quando expunha seu conhecimento sobre o assunto, o fazia com humildade e didática. Ele era um verdadeiro “operário da Ufologia”. A Revista UFO faz uma homenagem a Budd Hopkins ainda nesta edição.

1957 - Caso João de Freitas Guimarães

Abaixo o trabalho de pesquisa em detalhes do CIPEX/SBEDV.


O Caso João de Freitas Guimarães
O advogado João de Freitas Guimarães teve um contato amistoso com tripulantes de um disco voador, na região de Caraguatatuba, litoral de São Paulo.


Em dia 16 de julho de 1956, ocorreu um importante caso da Ufologia Brasileira. Nesta ocasião, o advogado João de Freitas Guimarães, que havia ido a Caraguatatuba a serviço, caminhava pela praia após o jantar. Por volta das 19 horas, ele avistou um estranho objeto de formato discóide que elevou-se do mar, num trecho entre Ilha Bela e São Sebastião. Este objeto aproximou-se da testemunha, pousando a poucos metros de onde ela se encontrava. Do objeto saíram dois seres, de aspecto humano, altos, cabelos louros, olhos claros e serenos. Através de gestos, o advogado foi convidado a adentrar o aparelho.

Introdução

Em dia 16 de julho de 1956, o advogado João de Freitas Guimarães estava em Caraguatatuba, por ocasião de uma viagem a serviço. Ao chegar na cidade, encontrou o fórum cível fechado, pois já era final de tarde. Após jantar, João Guimarães foi caminhar pela praia quando, por volta das 19 horas, parou para observar o mar.

Nesse momento um estranho objeto de formato discóide elevou-se, saindo do mar num trecho entre Ilha Bela e São Sebastião, no litoral de São Paulo. Este objeto aproximou-se de João Guimarães e pousou a poucos metros de onde ele se encontrava.

Uma porta se abriu e deste aparelho saíram dois homens, de aspecto humano, altos, com cabelos louros e olhos claros e serenos. Ambos usavam um macacão verde fechados nos punhos, tornozelos e pescoço. Intrigado, João Guimarães perguntou se teria havido algum acidente com a máquina, ou se estavam à procura de alguém. Como não obteve resposta refez a pergunta em inglês, francês e italiano, sem qualquer resposta por parte dos desconhecidos. Por meio de gestos os tripulantes do objeto pediram insistentemente que a testemunha entrasse no aparelho. Ele aceitou e em fila indiana os três entraram no estranho aparelho.


Dentro do disco voador
Ao entrar no disco, João Guimarães percebeu que havia um terceiro tripulante a bordo do aparelho. A porta de acesso fechou-se e então o disco voador decolou. O contatado sentiu um ligeiro mal estar e foi até a janela.

Ali observou que havia gotas de água aderidas ao vidro nas janelas. Diante disso tentou uma nova comunicação perguntando se estava chovendo. Foi então que um dos tripulantes respondeu não verbalmente, mas sim telepaticamente dizendo que não se tratava de chuva e sim de um efeito produzido a partir de um movimento da "rotação em sentido contrário das peças que compunham a nave" e que isso era comum durante suas incursões pela nossa atmosfera. Dentro do objeto, João Guimarães notou que haviam mais compartimentos, embora todos permanecessem num único ambiente. Ao olhar novamente pela janela, a testemunha observou que estava bastante escuro lá fora e que haviam estrelas muito brilhantes. Pouco depois disso, os tripulantes informaram que eles haviam deixado a atmosfera terrestre. Durante a experiência, João perguntou várias vezes aos tripulantes sobre sua origem e não obtendo qualquer resposta. Entretanto, o Dr. Guimarães recebeu diversas outras informações dentro do objeto. Algumas das informações recebidas dizem respeito a um sistema de proteção contra radiação, existente em torno da nave. Eis um trecho do relato do Sr. João de Freitas Guimarães:

"Percebi que em certo ponto da viagem, através das janelas, que passamos por uma zona intensamente escura em que os astros brilhavam extraordinariamente, sucedendo-se a regiões enxameadas de estrelas...".
"Seguiram-se novas áreas negras, até que atravessamos uma camada violeta fulgurante, quando o aparelho sofreu fortes sacudidas. Fui informado por um dos seres que a nave acabava de deixar a atmosfera da Terra...". Os seres informaram que a nave era movida "no sentido da resultante da composição das forças magnéticas daquele lugar".

A viagem a bordo do objeto durou aproximadamente 40 minutos, sendo a testemunha deixada no local onde a experiência teve início. Antes de encerrar o passeio os tripulantes marcaram um novo contato com a testemunha para o dia 12 de agosto do ano seguinte (12 de agosto de 1957), no mesmo local e na mesma hora. Por diversos motivos, João de Freitas Guimarães não compareceu à este novo encontro. Como o caso já havia sido bastante divulgado publicamente foram organizadas diversas caravanas para o local onde o contato ocorreria.

Um dos motivos alegados por João de Freitas Guimarães para não comparecer ao encontro seria uma conversa que ele teve com o Coronel Aviador Coqueiro, da FAB que teria dito: "Se eu fosse você eu não iria a esse encontro. Terei lá dois esquadrões de caça a jato para receber o disco voador". Estavam presentes no momento desta declaração o Dr. Gabriel Alca, seu irmão e um escrevente do 5º Tabelionato de Santos. Tal intimidação foi notícia em matéria no jornal O Globo de 17 de agosto de 1957.

A matéria informa ainda que no dia esperado do contato caças da FAB, modelos Gloster Bector, sobrevoaram a região por volta das 17 horas. Mais tarde, três oficias da Base de Bocaina, Major Paulo Saloma, o 2º sargento e fotógrafo Francisco Teixeira e o comandante de esquadrão Vieira de Almeira. Na data marcada pra um novo contato haviam algumas pessoas à espera. Mais tarde, em entrevista à emissoras de televisão eles declararam que avistaram um objeto discóide que surgiu por trás da Ilha Bela, passando sobre São Sebastião e que seguiu em direção à Barraqueçaba.

Documentos oficiais
Na recente divulgação de documentos ufológicos da Força Aérea Brasileira existem documentos sobre este caso. Eles podem ser acessados a partir do seguinte link:

Documentos da Força Aérea Brasileira sobre o Caso João de Freitas Guimarães


Registros na SBEDV

Introdução
A Sociedade Brasileira de Estudos de Discos Voadores (SBEDV) foi pioneira no estudo do fenômeno OVNI em território brasileiro, tenho investigado centenas de casos de contato imediato com tripulantes destes objetos. A maioria de suas pesquisas era publicada em um boletim informativo próprio, de periodicidade irregular, onde eram detalhados aspectos da pesquisa, do caso ocorrido e com depoimentos dos protagonistas dos casos apresentados. O Caso João de Freitas Guimarães é um dos inúmeros casos investigados pela SBEDV, sendo apresentado em vários boletins da entidade. O texto a seguir é retirado do Boletim da SBEDV, nº 4. A linguagem original, utilizada no texto, com termos e regras gramaticais da época, foi mantida.

Transcrição:


Em seguida vamos transcrever o relato do Sr. Prof. João de Freitas Guimarães da sua viagem num Disco Voador, em entrevista concedida à TV-13, na noite de 27 de agosto de 1957.

Relata o Prof. João de Freitas Guimarães que fora à São Sebastião à serviço de sua profissão, de vez que é advogado militante. Encontrando o fórum já fechado, jantou e pôs-se a passear pela praia, para fazer a digestão. Não pode precisar a hora, pois não tivera preocupação de olhar o relógio, mas calcula que seriam 19:10 ou 19:15 hs.

O céu estava encoberto, sombrio, sem luar. Não havendo banco, sentou-se na praia, pôs as mãos sobre os joelhos e ficou olhando o mar, que estava bastante escuro. De repente, percebeu que a água clareava, no trecho compreendido entre Ilha Bela e São Sebastião. Em seguida, elevou-se um jato d'água, semelhante a um repuxo, o que o fez pensar numa baleia. Verificou, logo após, que se tratava de um aparelho bojudo, que tomava direção da praia.

Ao chegar ali, lançou um trem de aterragem, munido de esferas. Reparara bem que eram esferas e não bóias. Do aludido aparelho saltaram, então, dois homens, que caminharam ao seu encontro.

Eram duas criaturas humanas, ou pelo menos, tinham essa aparência. Confessa que se assustara um pouco, porque estava só. Pôs-se, então, de pé, e embora experimentasse um certo receio, não teve, contudo, vontade de fugir.

Pode verificar, agora, que se tratava de indivíduos altos (acima de 1,80 m), com cabelos louros e longos, tez clara e possuindo sobrancelhas. Usavam uma espécie de macacão, de cor verde, estreitando-se ao nível do pescoço, dos punhos e dos tornozelos. Os olhos eram claros e tranquilos.

Perguntou-lhes o professor se teria havido algum incidente com o aparelho, ou se estavam à procura de alguém ali. Não obteve resposta. Tentou então falar-lhes em francês, inglês e italiano, mas ainda sem resultado desta vez.

Teve, em seguida, a impressão de que era convidado a entrar no aparelho. Não sabe explicar porque fora levado a admitir que o convidavam, mas o fato é que assim o entendeu. Pareceu-lhe que eles usavam a linguagem telepática. Acrescentou que não é cientista, que não se tem ocupado de assuntos dessa natureza, mas pelo que conhece a respeito, é levado a admitir que eles empregavam esse meio de comunicação, embora verificasse, mais tarde, que eles eram dotados de voz articulada. Esclarece que nunca se ocupou da questão dos discos voadores. Por falta de tempo, desconhecia quase tudo a respeito desse assunto. Contudo, pareceu-lhe que aquele aparelho fosse uma dessas estranhas aeronaves. Sentindo que o convite perdurava, veio-lhe, então, irresistível vontade de conhecê-lo interiormente.

Um dos tripulantes tomou, em seguida, a direção do aparelho, dando-lhe as costas. O Dr. Freitas Guimarães segui-o sem relutância, sendo acompanhado pelo outro tripulante. Ficou, assim, no meio de ambos.

O tripulante que ia à frente, alcançou a parte inferior da nave, e nela subiu, segurando-se à escada com apenas uma das mãos. O Dr. Freitas Guimarães precisou do auxílio de ambas as mãos.

Pôde o Dr. Guimarães observar que havia na porta de entrada do disco um outro tripulante, que ali permanecera durante todo o tempo. Quando o segundo tripulante, que caminhava atrás do entrevistado, penetrou no aparelho, reuniu-se àquele que ficara de pé, e a porta foi fechada.

Contou o professor que permanecera num único compartimento, mas pôde verificar que havia outros, também iluminados.

Quando o aparelho se ergueu, notou que nas vigias havia água, como se estivesse chovendo. Fez, então a pergunta: "Está chovendo?", a qual foi-lhe respondida telepaticamente, por um dos tripulantes, de que não se tratava de chuva. Aquela água originava-se da rotação, em sentido contrário, da peças que compunham o disco. Em toda a volta do aparelho havia um tuo de filtração de raios, que tinha a propriedade de fazer o semi-vácuo em qualquer uma das suas partes.

Viu, através das vigias, e acima da Terra, uma zona intensamente escura, onde astros brilhavam de uma maneira extraordinária. Sucediam-se regiões enxameadas de estrelas, que cintilavam com fulgor incomparável, e às quais se seguiam novas zonas escuras. Atravessaram, em continuação, uma camada vileta e depois outra, de um violeta vivo, fulgurante. Nessa ocasião, sentiu que o aparelho se sacudia fortemente. Manifestou, por isso, certo receio. Disse-lhe, então, telepaticamente, um dos tripulantes: "O aparelho acaba de deixar a atmosfera de seu planeta".

Durante a viagem perguntara-lhe de onde eram eles originados, mas não obteve resposta. Não sabe porque razão não quiseram se identificar. Quando soube que já estavam fora da atmosfera da Terra, ficou assombrado. Reparou que havia no compartimento onde se encontravam, um instrumento de forma circular, no qual se moviam três agulhas, muito sensíveis e que já vinham trepidando. Ao deixarem a atmosfera da Terra, as referidas agulhas passaram a vibrar intensamente. Segundo foi-lhe explicado por um dos tripulantes, o aparelho era conduzido no sentido da resultante da composição das forças magnéticas naquele lugar.

Os corpos que se incendiavam no espaço, com coloração diversa, as nuvens irisadas que corriam velozmente, tudo aquilo constituía um espetáculo indescritível. Ao voltarem, notou que o seu relógio havia parado. Não pôde, pois, verificar quanto tempo estiveram em voo, mas estima-o em 30 ou 40 minutos. Foi ao hotel e teve vontade de gritar a todos a sua extraordinária experiência.

Pareceu-lhe que há, da parte dos tripulantes desta aeronave, um trabalho de investigação junto aos habitantes do nosso planeta. Teve a impressão de que eles desejam nos orientar sobre os perigos que ameaçam a humanidade. Na opinião d Prof. Freitas Guimarães, o comportamento humano é quase selvagem. Todo o homem nasceria bom, mas em virtude das condições inerentes à Terra, torna-se mau. Há um conjunto de experimentos de ordem científica que está sendo tratado com leviandade. O emprego indiscriminado da bomba atômica não provoca, apenas o aumento da ionização da Terra. Provoca, também, a destruição de camadas da atmosfera que filtram raios perigosos. Se não houver mais cuidado no emprego desses terríveis engenhos, todos sofreremos as conseqüências dessas explosões.

Conta, ainda, o professor que este fato ocorreu há mais ou menos 14 meses e que, à exceção de sua esposa, não relatara o caso a ninguém. Contudo há mais ou menos 6 meses atrás, flou sobre o mesmo a um Juiz em São Paulo, Dr. Alberto Franco. Contou-o, também, a um antigo advogado daquela capital, Dr. Nilson(?).

Durante um almoço que se realizou na Associação dos Advogados (?), viu uma panela de alumínio e fez, em torno da mesma, uma brincadeira alusiva aos discos voadores. Os seus colegas desconfiaram, então, que ele devia saber algo a respeito dessas aeronaves, que tantos comentários tem despertado.

Mais tarde, narrou o acontecido a um amigo, Dr. Lincoln Feliciano - (?). Este, naturalmente, empolgado com a narrativa, transmitiu-a à pessoa que escreveu o artigo que vem despertando todo esse rumor. Acrescenta que, a partir dessa época, não teve mais sossego. Tem sido muito assediado por todos os meios. Embora todos que o procuram sejam muito cordiais, torna-se contudo, difícil, pare ele, explicar exatamente como o fato se passou. Usa, para exemplificar de uma imagem: alguém que, durante uma estranha viagem, tivesse visto, pela primeira vez, uma máquina pneumática e quisesse ao voltar, descrevê-la à pessoas interessadas, mas que nada conheciam sobre a mesma. É claro que não poderia fazê-lo com precisão. Os fatos que testemunhou ultrapassam os seus conhecimentos.

Declarou em seguida, não ter sido o primeiro cidadão da Terra a viajar naqueles engenhos. Informa haver recebido, após a divulgação pela Imprensa, de sua aventura, uma relação de obras sobre o assunto, em algumas das quais são narradas experiências semelhantes àquela que viveu.

Perguntado sobre se sentira mal durante a viagem, respondeu que experimentara certo mal estar quando o disco levantara voo e também baixara. Sentira-e aflito com frio nas extremidades. Atribui isso a um nervosismo natural.

Declara que fora combinado um novo encontro com os tripulantes do aparelho para agosto deste ano: 12 de agosto de 1957.

Inquirido sobre a maneira como fora marcado aquele encontro, esclareceu que, durante a viagem, mostraram-lhe os tripulantes 12 constelações, que dispuseram sob a forma do Zodíaco. Uma roda indicava o ano, e a repetição de doze vezes o número 8, deu-lhe a impressão do mês de agosto. Desse modo, ele interpretou como sendo aquela data.

Consultado sobre os motivos que o teriam impedido de comparecer ao encontro combinado, respondeu que não poderia ter ido. Havia sido organizada uma caravana para assistir a entrevista, o que acarretaria grande tumulto. Além disso, havia perdido, naquele período, parentes próximos. Fora também, procurado por um oficial da FAB, que lhe pedira que não fosse ao aludido encontro. Acresce, ainda, as circunstâncias de a Aeronáutica haver enviado aviões de caça, a jato, o que poderia ser causa de vivos incidentes. Se um daqueles aparelhos atingisse o disco, isso poderia parecer um ato de traição, de sua parte. Considerar-se-ia desleal se contribuísse para criar uma situação desagradável para com aqueles seres, que foram tão atenciosos para com ele. Confessa ser mais prudente do que curioso. Conclui dizendo que se encontrava em plena consciência e que está seguro de que não foi vítima de uma alucinação. Diz ser idealista, mas prático.

Desenhos de João de Freitas Guimarães representando o objeto, o painel de controle e um visor existente dentro do disco voador. Fonte: Fenomenum


Pesquisa: MAGJR - PROVQI
Fonte: Jornal Diário do Paraná - Memória BN Hemeroteca

1956 - Curitiba: Notícia irônica sobre Disco Voador


Pesquisa: MAGJR - PROVQI
Fonte: Jornal Diário do Paraná - Memória BN Hemeroteca

segunda-feira, 22 de junho de 2020

Alfabetização dos brasileiros

MENOS DE 30% DOS BRASILEIROS TÊM ALFABETIZAÇÃO PLENA
(Jornal Correio Popular: 18 de Julho de 2.012, quarta-feira. Página B-6)

     Apenas 35% das pessoas com Ensino Médio completo podem ser consideradas plenamente alfabetizadas e 38% dos brasileiros com formação superior têm nível insuficiente em leitura e escrita. Os dados são resultados do Indicador do Alfabetismo Funcional (Inaf) 2.011-2.012, pesquisa do Instituto Paulo Montenegro e a ONG Ação Educativa. O estudo considera plenamente alfabetizadas as pessoas que lêem textos mais longos, analisam e relacionam suas partes, comparam e avaliam informações, distinguem fato de opinião, realizam inferências e sínteses. Essas pessoas também resolvem problemas que exigem maior planejamento e controle, envolvendo percentuais, proporções e cálculos de área, além de interpretar tabelas, mapas e gráficos. A pesquisa avalia, de forma amostral, por meio de entrevistas e um teste cognitivo, a capacidade de leitura e compreensão de textos e outras tarefas básicas que dependem do domínio da leitura e escrita. A partir dos resultados, a população é dividida em quatro grupos: analfabetos, alfabetizados em nível rudimentar, alfabetizados em nível básico e plenamente alfabetizados. Os resultados da última edição do Inaf mostram que apenas 26% da população podem ser consideradas plenamente alfabetizadas. (Folhapress).
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HOMICÍDIOS DE JOVENS CRESCE 346% EM 30 ANOS
(Jornal Correio Popular: 18 de Julho de 2.012, quarta-feira. Página B-6)

     De um lado, avanços em pesquisas e mais investimentos em saúde nos últimos 30 anos diminuíram os riscos de crianças e adolescentes morrerem de doenças e causas naturais no País. De outro, o Brasil ficou mais violento para essa faixa da população no mesmo período. Entre 1.980 e 2.010, o total de mortes de pessoas entre 0 e 19 anos por doenças e causas naturais passou de 387 casos em cada 100 mil pessoas para 88,5 por 100 mil, queda de 77%. Por outro lado, cresceu o total de crianças e de adolescentes que morrem pelas chamadas causas externas, que incluem homicídios, suicídios, acidentes de trânsito e de outros tipos. As vítimas de causas externas, que somavam 27,9 casos por 100 mil habitantes em 1.980, alcançaram 31,9 casos por 100 mil em 2.010, aumento de 14,3%. Em 30 anos, 55 crianças e adolescentes morreram diariamente por homicídios, suicídios e acidentes, total suficiente para colocar o Brasil nos primeiros lugares no ranking de países mais violentos para crianças e jovens no mundo. É o quarto onde mais se mata e o 12º onde mais se morre por acidentes de trânsito. A piora no quadro de mortes por causas externas foi puxada pelos homicídios, que cresceram 346,4% em 30 anos. Os dados são do Mapa da Violência 2.012 – Crianças e Adolescentes do Brasil (AE).
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BRASILEIROS TÊM 4ª. MAIOR FORTUNA EM PARAÍSOS FISCAIS
MILIONÁRIOS DO PAÍS ENVIARAM MAIS DE R$ 1 TRILHÃO PARA FORA

(Jornal Correio Popular: 23 de Julho de 2.012, segunda-feira)

     Um estudo inédito, que, pela primeira vez, chegou a valores depositados nas chamadas contas offshore sobre as quais as autoridades tributárias dos países não têm como cobrar impostos, mostra que os brasileiros somaram até 2.010 cerca de US$ 520 bilhões (mais de R$ 1 trilhão) em paraísos fiscais. Trata-se da quarta maior quantia do mundo depositada nessa modalidade de conta bancárias.
     O documento The Price of Offshore Revisited, escrito por James Henry, ex-economista-chefe da consultoria McKinsey, e encomendado pela Tax Justice Network, cruzou dados do Banco de Compensações Internacionais, do Fundo Monetário Internacional, do Banco Mundial e de governos nacionais para chegar a valores. O relatório destaca o impacto sobre as economias dos 139 países mais desenvolvidos da movimentação de dinheiro enviado a paraísos fiscais. Henry estima que, desde os anos 1.970 até 2.010, os cidadãos mais ricos desses 139 países aumentaram de US$ 7,3 trilhões para US$ 9,3 trilhões a “riqueza offshore não registrada” para tributação.
     A riqueza privada offshore representa “um enorme buraco negro na economia mundial”, disse o autor. Na América Latina, chama a atenção o fato de, além do Brasil, países como o México, a Argentina e Venezuela aparecerem entre os 20 que mais enviaram recursos a paraísos fiscais.
     John Christensen, diretor da Tax Justice Network, organização que combate os paraísos fiscais e que encomendou o estudo, afirmou que países exportadores de riquezas minerais seguem um padrão. Segundo ele, elites locais vêm sendo abordadas há décadas por bancos, principal,mente norte-americanos, para enviarem seus recursos ao Exterior. “Instituições como Bank of América, Goldman Sachs, J. P. Morgan e Citibank vêm oferecendo esse serviço. Como o governo americano não compartilha informações tributárias, fica muito difícil para esses países chegar aos donos das contas e taxar os recursos”, afirma.
     Segundo o diretor da Tax Justice Network, além dos acionistas de empresas dos setores exportadores de minerais (mineração e petróleo), os segmentos farmacêuticos, de comunicações e de transportes estão entre os que mais remetem recursos para paraísos fiscais. “As elites fazem muito barulho sobre os  impostos cobrados delas, mas não gostam de pagar impostos”, observa Christensen. “No caso do Brasil, quando vejo os ricos reclamando de impostos, só posso crer que estejam blefando. Porque eles remetem dinheiro para fora há muito tempo”.
     Christensen diz ainda que no caso do México, da Venezuela e da Argentina, tratados bilaterais como o Nafta e a ação dos bancos americanos fizeram os valores escondidos subirem vertiginosamente desde os anos 70. (Da Agência Brasil).
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Por: José Carlos Rocha Vieira Junior, Professor de História


ADULTERANDO OS ALIMENTOS – 1

ADULTERANDO OS ALIMENTOS – 1

01-AÇÚCAR REFINADO: O clareamento é feito por “carbonização natural”, branqueamento por ossos de vacas carbonizados.

02-SUCO DE LARANJA: Para serem comercializados, os fabricantes adicionam ômega 3, que são derivados de anchovas, sardinhas e tilápias. A vitâmina D, nesses sucos, vem de lanolina, uma substância da lã de ovelha.

03-SORVETE DE BAUNILHA: O sabor natural, vem da extremidade traseira do castor. Castoreum é o termo técnico para o ingrediente totalmente natural, um líquido perfumado, marrom, que os castores usam para marcar seu território, e os cientistas alimentares usam para dar aos produtos um aroma de baunilha.

04-BANANAS: Tem caranguejo. De acordo com a Science Daily, a quitosana, um composto de combate a bactérias derivado de camarão e caranguejo, é um composto do spray de conservantes que estendem a vida das bananas nas prateiras, e podem se infiltrar no fruto. Cuidado àqueles que possuem alergia aos frutos do mar.

05-PÃES TIPO BAGEL: Consumindo asas de pássaros, junto. Acrescentam penas de galinha e pato. Muitos bagels processados e produtos de panificação contém a enzima L. cisteína, um “condicionador de massa”, proveniente de penas de pato e frango. Pode também, a enzima L. cisteína, vir de cabelos humanos.

06- CERVEJA ou VINHO importado: Contém bexiga de peixe. Cerveja e vinho, principalmente feitos na Grã-Bretanha, são  clareados com cola  de  peixe, uma gelatina da bexiga de ar de determinados peixes de água doce. Clareadores vegetarianos podem ser feitos de barro ou algas.

07-AMENDOIM SALGADO: Contém ossos de porco. Algumas marcas usam gelatina como aditivo para que haja a aderência de sal e outras especiárias no amendoim. A gelatina é derivada do colágeno de vaca ou de porco, existente nos ossos, casos e tecidos conjuntivos.

08-BATATA CHIPS: Gordura de frango. Muitos chips, especialmente sabor churrasco, contém gordura de frango.

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Fonte: YAHOO! - 1º de Setembro de 2.015, terça-feira.
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Entendeu o porque de, fora os alimentos orgânicos, estamos nos envenenando sem saber?
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VERDADES QUE INCOMODAM - 2 - Eletricidade dos Corpos

Autor: José Carlos Rocha Vieira Junior, Professor de História

VERDADES QUE INCOMODAM - 2

   
     “E é de prever (escreveu De La Warr) que cada molécula de matéria seja capaz de produzir uma diminuta voltagem elétrica que lhe é específica e que ela transmite de modo em princípio comparável a um diminuto aparelho radiofônico. Um grupo de moléculas, por conseguinte, é capaz de transmitir um padrão genérico. Isso quer dizer que o sinal vindo de uma planta ou de um ser humano é absolutamente individual e que cada planta ou pessoa receberá uma transmissão em seu próprio padrão genérico. É aqui que a fotografia entra em causa, posto admitir-se que a emulsão do negativo retém o padrão genérico do objeto fotografado e pode ser induzida a reirradiar, como um condutor. Assim, com uma fotografia de uma em circuito, é possível afetá-la à distância”.
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     [“A Vida Secreta Das Plantas”. Peter Tompkins e Christopher Bird. Editora Círculo do Livro. 1.977. Página 347]
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     Seja curioso! Seja independente! Seja um pesquisador! Seja um cidadão mais esclarecido!
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VERDADES QUE INCOMODAM - 1 - DOGÓNS

DOGÓNS


Autor: José Carlos Rocha Vieira Júnior, Professor de História

     A CRIAÇÃO DO MUNDO.
     A CONEXÃO DA ESTRELA SÍRIO.
     [Helena Gerenstadt]

     “A ciência secreta que veio do céu”

     A estrela Sírio, a mais brilhante do firmamento, está localizada a uns 8,7 anos-luz da Terra. Segundo algumas é um sistema estelar formado por três estrelas: Sírio A, Sírio B e o terceiro corpo estelar, conhecido como anã vermelha.
     Esta estrela é conhecida por povos antigos da África, como egípcios e a tribo dos dogóns, que vivem atualmente em Bandiagara, nas montanhas de Hambori de Mali.
     Em 1.931 o antropólogo francês Marcel Griaule visitou por primeira vez a tribo dos dogóns, e descobriu que entre as mais sagradas e secretas encontrava-se a estrela Sírio e sua companheira, Po Tolo, e também de uma terceira Emme Ya.
     Além dos dogóns, outros povos vizinhos como os Bambara, os Bozo de Segu e os Miniaka de Kutiala, compartem idênticos conhecimentos sobre Sírio, desde os tempos antigos. Cada cinqüenta anos, por exemplo, e cumprindo rigorosamente com o ciclo ou órbita de Sírio B em torno de Sírio A, estas tribos celebram seus rituais de renovação, que são conhecidos como Festas em honra de Sigui Tolo, que é como conhecem Sírio A.
     Para estas ocasiões eles elaboram complexas máscaras de madeira para celebrar a entrada de um novo ciclo que depois guardam em um lugar sagrado, e foi onde os arqueólogos puderam encontrar peças que datam do século 15. Esses estudiosos descobriram que os dogóns acreditavam em um deus criador do Universo, Amma, que mandou para este planeta um deus menor, Nommo, para que iniciasse a vida aqui, e que trouxe também sementes de plantas.
     De Nommo, os dogóns também acreditavam que a criatura vinda era anfíbia, possivelmente parecida com o deus babilônico Oannes, que regressou ao céu em uma arca vermelha como o fogo, depois de cumprir com sua tarefa.
     Existem teorias que Nommo foi um extraterrestre que deixou a Terra, há mais de dez mil anos, toda espécie de pista sobre sua origem estelar.
     Por exemplo, os antigos egípcios mostravam uma grande admiração à Estrela do Cachorro ou Sírio, que se encontra na constelação do Cão Maior. O astrônomo britânico, fundador da revista Nature, Sri J. Norman Lockyer, quem primeiro percebeu que muitos templos egípcios estavam alinhados para Sírio, cujo surgimento e desaparecimento, serviu como base para um dos calendários usados no Egito. O primeiro deles era de uso popular e de pouca complexidade matemática, estabelecendo a duração do ano de 365 dias exatos, mas o baseado em Sírio, além de servir para datar questões sagradas e dinásticas, se fundamentava em observações astronômicas muito precisas, e estabelecia a duração do ano em 365,25 dias. Ficou comprovado também que muitos templos egípcios eram orientados para o Sol nascente e que tinham dois obeliscos que ficavam em lugares determinados, que serviam aos sacerdotes verem a linha do horizonte, por onde nascia o Sol durante o ano, podendo marcar-se desta maneira, o solstício de verão e o solstício de inverno. Aquele controle do Sol serviu aos egípcios para que percebessem que havia um dia que Sírio e o Sol saiam no mesmo ponto. Comprovaram também que a cada quatro anos Sírio se atrasava um dia em surgir, o que deu origem ao ciclo de Sírio em honra a deusa Ísis ou Sótis, que se cumpria a cada 1.460 anos, ou seja, passado esse período de tempo, o calendário de Sótis e o calendário comum, voltavam a coincidir no início do ano novo.
     Este calendário permitiu datar com precisão os acontecimentos que aconteceram 43 séculos antes de Cristo, o que demonstra que há mais de quatro mil anos os egípcios conheciam estes ciclos.
     Outro exemplo da pista da conexão de Sírio com os egípcios é a identificação de Sírio com a deusa Ísis (“a Senhora dos Dois Fogos”, referente a Sírio A e Sírio B), e também a deusa Ísis estar sempre acompanhada das deusas Anukis e Satis
     Outra conexão poderia ser através de Osíris, irmão e companheiro de Ísis, e encarnação da Terra, cujo nome em hieróglifo é representado como um olho sobre o trono, o que poderia representar a rotação de nosso planeta em torno de Sírio.
     Certamente os antigos egípcios fizeram este segredo na meseta de Gizeh, junto às três Grandes Pirâmides, sendo uma delas dedicada à Ísis, a deusa que encarna Sírio A, e em suas medidas e proporções se encontram conhecimentos relacionados com o Cosmo.
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     MISTÉRIO DE SÍRIUS.

     (Projeto Veja – UFO)

     Segundo o povo africado Dogón, seus ancestrais foram visitados por extraterrestres do planeta Nyam Tolo, que órbita Emme Ya, de quem receberam avançados conhecimentos astronômicos.
     Os dogóns são uma tribo, ao que se acredita, de ascendência egípcia. Depois de saírem da Líbia, há muitos séculos, fixaram-se em Mali, África Ocidental, levando consigo as tradições astronômicas, que remontam ao Egito pré-dinástico, anterior a 3.200 a.C..
     Em fins da década de 1.940, quatro sacerdotes dogóns contaram a antropólogos franceses uma tradição oral secreta da tribo, que dizia respeito à estrela Sírius (8,6 anos-luz da Terra). Disseram os sacerdotes que Sírius tem uma estrela companheira, invisível ao olho humano, que circula numa órbita elíptica de 50 anos à volta de Sírius A, é pequena, composta de um material super-denso, chamado sagala – mais pedado do que todo o ferro da Terra – e gira sobre o próprio eixo. Tudo isso é verdade, mas é digno de nota, porque a anã-branca companheira de Sírius, chamada Sírius B, foi fotografada pela primeira vez em 1.970. Sua existência é cogitada desde 1.844, mas só foi vista ao telescópio em 1.862. E só nas primeiras décadas do século 20 se soube que era uma estrela densamente compactada (um único metro cúbico de sua matéria pesa cerca de 20.000 toneladas).
     Se a moda do “astronauta da Antigüidade”, da década de 1.970, produziu um livro substancial, este foi, The Sirius Mistery (O Mistério de Sírius) de Robert K. G. Temple, 1.977. O livro apresenta uma proposta complexa e multilateral a favor de uma antiga presença extraterrestre na África Ocidental.
     A crença dos dogóns, por outro lado, ao que se supõe, data de milhares de anos, mesmo que este povo tivesse acesso aos modernos livros ocidentais de Astronomia, só poderiam saber de Sírius B ou, ainda sobre esse assunto, das rotações e órbitas dos planetas de nosso sistema solar ou das quatro principais luas de Júpiter e dos anéis de Saturno por meio, segundo indica sua mitologia, de fontes extraterrestres.
     As fontes extraterrestres eram os Nommos, seres anfíbios de aspecto repulsivo, que chegaram numa arca, em companhia do “fogo e do trovão”. Viviam no mar, na maioria e, foram retratados como parcialmente pisciformes, lembrando, de um modo geral, as entidades marinhas (sereias, tritões e ri).
     O nommo (a quem os dogóns se referem tanto no singular como no plural) é aparentemente a mesma criatura que os babilônios chamam Oanes, os acádios Ea e os sumérios, Enki. A deusa egípcia Ísis, retratada de uma forma que mais tarde seria chamada de sereia, também está associada ao culto Sírius. Diz os dogóns que existe uma terceira estrela no sistema de Sírius. Maior, mais brilhante que a Sírius B, a Sírius C também gira em torno de Sírius A. Na órbita dessa terceira estrela há um planeta, de onde vieram os nommos.  The Sirius Mistery, duas décadas depois de publicado, caiu no esquecimento e o mistério do curioso conhecimento astronômico dos dogóns permanece.
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     Atenção:
     Digite e faça sua pesquisa na Internet:
     Dogóns, Sírio, República do Mali, Projeto Veja-UFO, Helena Gerenstadt, etc..
    
Seja curioso! Seja independente! Seja um pesquisador! Seja um cidadão mais esclarecido!

Autor: José Carlos Rocha Vieira Júnior - Campinas/SP



Fonte da imagem: Conti Outra

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