segunda-feira, 22 de junho de 2020

VERDADES QUE INCOMODAM - 1 - DOGÓNS

DOGÓNS


Autor: José Carlos Rocha Vieira Júnior, Professor de História

     A CRIAÇÃO DO MUNDO.
     A CONEXÃO DA ESTRELA SÍRIO.
     [Helena Gerenstadt]

     “A ciência secreta que veio do céu”

     A estrela Sírio, a mais brilhante do firmamento, está localizada a uns 8,7 anos-luz da Terra. Segundo algumas é um sistema estelar formado por três estrelas: Sírio A, Sírio B e o terceiro corpo estelar, conhecido como anã vermelha.
     Esta estrela é conhecida por povos antigos da África, como egípcios e a tribo dos dogóns, que vivem atualmente em Bandiagara, nas montanhas de Hambori de Mali.
     Em 1.931 o antropólogo francês Marcel Griaule visitou por primeira vez a tribo dos dogóns, e descobriu que entre as mais sagradas e secretas encontrava-se a estrela Sírio e sua companheira, Po Tolo, e também de uma terceira Emme Ya.
     Além dos dogóns, outros povos vizinhos como os Bambara, os Bozo de Segu e os Miniaka de Kutiala, compartem idênticos conhecimentos sobre Sírio, desde os tempos antigos. Cada cinqüenta anos, por exemplo, e cumprindo rigorosamente com o ciclo ou órbita de Sírio B em torno de Sírio A, estas tribos celebram seus rituais de renovação, que são conhecidos como Festas em honra de Sigui Tolo, que é como conhecem Sírio A.
     Para estas ocasiões eles elaboram complexas máscaras de madeira para celebrar a entrada de um novo ciclo que depois guardam em um lugar sagrado, e foi onde os arqueólogos puderam encontrar peças que datam do século 15. Esses estudiosos descobriram que os dogóns acreditavam em um deus criador do Universo, Amma, que mandou para este planeta um deus menor, Nommo, para que iniciasse a vida aqui, e que trouxe também sementes de plantas.
     De Nommo, os dogóns também acreditavam que a criatura vinda era anfíbia, possivelmente parecida com o deus babilônico Oannes, que regressou ao céu em uma arca vermelha como o fogo, depois de cumprir com sua tarefa.
     Existem teorias que Nommo foi um extraterrestre que deixou a Terra, há mais de dez mil anos, toda espécie de pista sobre sua origem estelar.
     Por exemplo, os antigos egípcios mostravam uma grande admiração à Estrela do Cachorro ou Sírio, que se encontra na constelação do Cão Maior. O astrônomo britânico, fundador da revista Nature, Sri J. Norman Lockyer, quem primeiro percebeu que muitos templos egípcios estavam alinhados para Sírio, cujo surgimento e desaparecimento, serviu como base para um dos calendários usados no Egito. O primeiro deles era de uso popular e de pouca complexidade matemática, estabelecendo a duração do ano de 365 dias exatos, mas o baseado em Sírio, além de servir para datar questões sagradas e dinásticas, se fundamentava em observações astronômicas muito precisas, e estabelecia a duração do ano em 365,25 dias. Ficou comprovado também que muitos templos egípcios eram orientados para o Sol nascente e que tinham dois obeliscos que ficavam em lugares determinados, que serviam aos sacerdotes verem a linha do horizonte, por onde nascia o Sol durante o ano, podendo marcar-se desta maneira, o solstício de verão e o solstício de inverno. Aquele controle do Sol serviu aos egípcios para que percebessem que havia um dia que Sírio e o Sol saiam no mesmo ponto. Comprovaram também que a cada quatro anos Sírio se atrasava um dia em surgir, o que deu origem ao ciclo de Sírio em honra a deusa Ísis ou Sótis, que se cumpria a cada 1.460 anos, ou seja, passado esse período de tempo, o calendário de Sótis e o calendário comum, voltavam a coincidir no início do ano novo.
     Este calendário permitiu datar com precisão os acontecimentos que aconteceram 43 séculos antes de Cristo, o que demonstra que há mais de quatro mil anos os egípcios conheciam estes ciclos.
     Outro exemplo da pista da conexão de Sírio com os egípcios é a identificação de Sírio com a deusa Ísis (“a Senhora dos Dois Fogos”, referente a Sírio A e Sírio B), e também a deusa Ísis estar sempre acompanhada das deusas Anukis e Satis
     Outra conexão poderia ser através de Osíris, irmão e companheiro de Ísis, e encarnação da Terra, cujo nome em hieróglifo é representado como um olho sobre o trono, o que poderia representar a rotação de nosso planeta em torno de Sírio.
     Certamente os antigos egípcios fizeram este segredo na meseta de Gizeh, junto às três Grandes Pirâmides, sendo uma delas dedicada à Ísis, a deusa que encarna Sírio A, e em suas medidas e proporções se encontram conhecimentos relacionados com o Cosmo.
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     MISTÉRIO DE SÍRIUS.

     (Projeto Veja – UFO)

     Segundo o povo africado Dogón, seus ancestrais foram visitados por extraterrestres do planeta Nyam Tolo, que órbita Emme Ya, de quem receberam avançados conhecimentos astronômicos.
     Os dogóns são uma tribo, ao que se acredita, de ascendência egípcia. Depois de saírem da Líbia, há muitos séculos, fixaram-se em Mali, África Ocidental, levando consigo as tradições astronômicas, que remontam ao Egito pré-dinástico, anterior a 3.200 a.C..
     Em fins da década de 1.940, quatro sacerdotes dogóns contaram a antropólogos franceses uma tradição oral secreta da tribo, que dizia respeito à estrela Sírius (8,6 anos-luz da Terra). Disseram os sacerdotes que Sírius tem uma estrela companheira, invisível ao olho humano, que circula numa órbita elíptica de 50 anos à volta de Sírius A, é pequena, composta de um material super-denso, chamado sagala – mais pedado do que todo o ferro da Terra – e gira sobre o próprio eixo. Tudo isso é verdade, mas é digno de nota, porque a anã-branca companheira de Sírius, chamada Sírius B, foi fotografada pela primeira vez em 1.970. Sua existência é cogitada desde 1.844, mas só foi vista ao telescópio em 1.862. E só nas primeiras décadas do século 20 se soube que era uma estrela densamente compactada (um único metro cúbico de sua matéria pesa cerca de 20.000 toneladas).
     Se a moda do “astronauta da Antigüidade”, da década de 1.970, produziu um livro substancial, este foi, The Sirius Mistery (O Mistério de Sírius) de Robert K. G. Temple, 1.977. O livro apresenta uma proposta complexa e multilateral a favor de uma antiga presença extraterrestre na África Ocidental.
     A crença dos dogóns, por outro lado, ao que se supõe, data de milhares de anos, mesmo que este povo tivesse acesso aos modernos livros ocidentais de Astronomia, só poderiam saber de Sírius B ou, ainda sobre esse assunto, das rotações e órbitas dos planetas de nosso sistema solar ou das quatro principais luas de Júpiter e dos anéis de Saturno por meio, segundo indica sua mitologia, de fontes extraterrestres.
     As fontes extraterrestres eram os Nommos, seres anfíbios de aspecto repulsivo, que chegaram numa arca, em companhia do “fogo e do trovão”. Viviam no mar, na maioria e, foram retratados como parcialmente pisciformes, lembrando, de um modo geral, as entidades marinhas (sereias, tritões e ri).
     O nommo (a quem os dogóns se referem tanto no singular como no plural) é aparentemente a mesma criatura que os babilônios chamam Oanes, os acádios Ea e os sumérios, Enki. A deusa egípcia Ísis, retratada de uma forma que mais tarde seria chamada de sereia, também está associada ao culto Sírius. Diz os dogóns que existe uma terceira estrela no sistema de Sírius. Maior, mais brilhante que a Sírius B, a Sírius C também gira em torno de Sírius A. Na órbita dessa terceira estrela há um planeta, de onde vieram os nommos.  The Sirius Mistery, duas décadas depois de publicado, caiu no esquecimento e o mistério do curioso conhecimento astronômico dos dogóns permanece.
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     Atenção:
     Digite e faça sua pesquisa na Internet:
     Dogóns, Sírio, República do Mali, Projeto Veja-UFO, Helena Gerenstadt, etc..
    
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Autor: José Carlos Rocha Vieira Júnior - Campinas/SP



Fonte da imagem: Conti Outra

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